Quem não se posiciona, é posicionado pelos outros. Esse é um resumo mais suscinto que posso fazer sobre reputação de marcas. Diariamente, sobretudo com a presença das redes sociais, somos impactados por notícias que envolvem empresas, sejam elas de pequeno ou grande porte. Temos os veículos de imprensa tradicionais e os perfis influentes nas redes sociais que compartilham os fatos e os posicionamentos dessas marcas. Mas, o que ocorre quando não há um posicionamento?
Vamos pensar juntos por um momento. Digamos que um amigo seu foi em uma loja de roupas e a experiência dele foi a seguinte: o atendimento é péssimo, as roupas não possuem qualidade e os preços são altos. Nesse meio de interação você só terá a versão do seu amigo e não terá a da empresa, certo? Provavelmente, através do relato você não vai tentar experimentar as peças desse lugar e possivelmente reproduzirá para outras pessoas o que seu amigo disse. Ao menos no convívio de vocês dois, a marca será vista de uma perspectiva negativa.
Porém, através da comunicação essa narrativa pode ser controlada e este é um assunto necessário em todas as empresas. Atualmente storytelling e experiência do cliente andam lado a lado e você precisa se atentar a isso. Através do storytelling você tem em suas mãos o poder de contar a sua perspectiva sobre sua empresa, mas através da experiência do cliente, a perspectiva é dele. E é por isso que a experiência oferecida deve estar alinhada com o storytelling apresentado pela empresa.
Posicionamento sem iniciativa não resolve nada
Ao contar sua história você evita que ocorram interpretações equivocadas sobre sua marca. Através de estratégias de comunicação é possível controlar uma narrativa que mantenha uma imagem positiva e isso é necessário sobretudo em momentos de crise. Vamos voltar ao exemplo que compartilhei no início do texto: digamos que a pessoa que não recebeu um bom tratamento na loja buscou contato com jornalistas e agora sua marca está destacada em portais, jornais e programas jornalísticos focando no péssimo atendimento oferecido. O que fazer?
É aí que entra a assessoria de imprensa e a gestão de crise. Se você simplesmente opta por não se posicionar, agora o público que buscará não se interessar por sua marca é maior. É necessário entender o contexto, buscar soluções e claro, se posicionar na imprensa. Mas um ponto importante: se posicionar sem buscar iniciativas é tapar o sol com a peneira. Logo você irá se deparar com outra crise e o cliente já não terá mais confiança, você perde a credibilidade.
Monitoramento e planejamento andam lado a lado
É claro que o exemplo que eu trouxe pode ser mínimo perto de situações de crise que uma empresa pode se envolver, mas eu reforço que a presença de uma agência de assessoria de imprensa é fundamental para que pontos críticos sejam mapeados e que iniciativas sejam criadas.
Uma crise não é solucionada a partir do momento em que se envia um posicionamento na imprensa. Em alguns casos, o tema precisa ser acompanhado pela assessoria de imprensa por dias, semanas ou até meses. Em casos mais sérios, a empresa além de afastar colaboradores envolvidos, precisa criar uma comissão, cursos para orientação ou até mesmo um rebranding de marca (e nesse caso você vai precisar movimentar outras áreas da comunicação).
Com isso, por menor que pareça uma crise, busque estar alinhado com sua assessoria de imprensa, com uma linguagem clara e objetiva, para que o posicionamento e os passos seguintes estejam alinhados com o objetivo da empresa e para evitar novos erros.
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