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Graziella Garcia
Graziella Garcia
Sócia
Por Graziella Garcia
28/11/2024
11:34
Tendências de Comunicação Corporativa e AI
 Tendências de Comunicação Corporativa e AI

Ao longo de mais de 15 anos atuando com Comunicação, não consigo mensurar as vezes em que os avanços tecnológicos ou as próprias mudanças econômicas e sociais impactaram a forma como trabalharmos na área de Comunicação Corporativa. Mas, talvez, a mais recente “novidade” pode ser aquela que nos fará olhar ainda mais para a nossa operação. 


A Inteligência Artificial já é uma realidade e está no nosso cotidiano. E qual será o impacto dela no nosso trabalho? Quais são os benefícios e os desafios do uso destes recursos? Como garantir a criatividade dos conteúdos? São muitas perguntas e um denso caminho até as respostas.  
A primeira certeza que temos é que não há uma alternativa correta, tal qual pode ser esperado em carreiras mais ligadas às ciências exatas. A Inteligência Artificial propõe um olhar muito mais propositivo para os profissionais de Comunicação, uma vez que lidamos com a originalidade, a exclusividade e, muitas vezes, com a estratégia da gestão em grandes companhias.  


Se por um lado estas ferramentas otimizam o tempo – cada vez mais escasso – e entregam produtividade operacional, elas também põem uma lupa àquilo que as agências de Comunicação passarão a oferecer. E é aqui que vejo um dos maiores benefícios destas ferramentas. 
Entendo que a “IA”, como carinhosamente já a conhecemos, deve ser utilizada para auxiliar com insumos para análises de contextos. Recursos ligados à compilação de dados, agrupamento de palavras-chave e de mensuração já são feitos por ela. E muito do trabalho de um consultor de Comunicação Corporativa está na antecipação de cenários e na leitura multifatorial de oportunidades e riscos. Trabalhar com imagem corporativa nos convida a apurar este olhar e se as ferramentas de IA conseguem entregar estes dados, entendo que teremos mais assertividade quantitativa e mais qualidade de tempo para propor as soluções adequadas.  


O mesmo ocorre no que tange à planejamento. Com o fluxo de informações e conteúdos produzidos globalmente todos os dias, ter acesso e consumir esta vasta gama de possibilidade é humanamente (e não é um trocadilho) impossível. Neste ponto, mais uma vez, a IA oferece alternativas que facilitam um braisntorm e uma preparação do consultor para a criação dos planos estratégicos e táticos de seus clientes.  


Contudo, ainda vejo com ressalvas a utilização para a produção de conteúdos e, mais do que isso, a salvaguarda de dados estratégicos das corporações. Como conferir identidade a um material produzido pelas ferramentas e como manter dados em confidencialidade? Penso que há ainda muitas questões ligadas à direitos autoriais e proteção de dados que precisam ser discutidas neste viés e nas quais os profissionais de Comunicação precisam se debruçar. 


Não vejo como prescindirmos da Inteligência Artificial. Ela já nos atravessa. Mas faço um convite para que, na mesma proporção do impacto que ela tem gerado na nossa vida, tenhamos um olhar atento para a sua utilização. Se dedicaremos menos tempo de produção operacional, nos descortina a oportunidade para ampliarmos nosso repertório como consultores, assessorando as marcas na tomada de decisões mais assertivas, na construção de histórias mais criativas e originais, impactando a sociedade com soluções éticas e contextualizadas. 

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