Salvador vive um aumento de casos de chikungunya em 2020. Como consequência, é grande o número de pessoas que se queixam de dores articulares, que podem durar meses ou até anos. Além do tratamento com medicamentos, terapias alternativas são indicadas para quem convive com este tipo de desconforto por longos períodos, conforme explica o infectologista Igor Brandão.
A fase aguda da doença dura até 21 dias. Se os sintomas persistirem por um período maior que esse, considera-se que a doença se tornou crônica. “Nessa etapa, prescrevemos analgésicos simples e introduzimos o uso de corticoides. Caso não surjam o efeito desejado, podemos receitar medicações mais complexas como hidroxicloroquina e metrotrexato”, explica Igor Brandão. Esse tipo de terapia só deve ser usado sob orientação médica.
O infectologista destaca que os pacientes crônicos de chikungunya podem se beneficiar também das terapias adjuvantes, que não substituem os medicamentos comuns, mas contribuem para a melhora do quadro. “Muitas pessoas relatam que melhoram bastante com fisioterapia. A gente pode usar também bolsas de água fria, acupuntura, florais, yoga”, conta, destacando a intensidade das dores causadas pela doença. Ele relata que é importante manter o corpo em movimento. Mesmo com dificuldades, o paciente deve fazer caminhadas leves, pilates, etc.
Terapias alternativas
A farmacêutica Rosana Amorim, da Singular Pharma, explica que massagens com óleos essenciais ajudam no alívio dos incômodos da fase crônica da chikungunya. “O óleo de lavanda é excelente para o tratamento de dores musculares e reumáticas. Outras essências indicadas são o alecrim, bétula e capim-limão”, explica. Eles devem ser diluídos em outro óleo carreador, como o de semente de uva, na proporção de duas gotas de essência para 100 ml do solvente. Quando usado em difusores, esse recurso tem outra aplicação. “Além do efeito do tratamento, alguns óleos como o de alecrim servem de repelente natural”. Essências como citronella, hortelã-pimenta, palma rosa e ylang-ylang também são indicadas para repelir mosquitos.
Na guerra contra as dores, substâncias naturais anti-inflamatórias podem ser usadas para complementar o tratamento médico. “A Boswellia serrata é um fitoterápico muito indicado para dores e processos inflamatórios como artrites e, por conseguinte, para o incômodo causado na fase crônica da chikungunya”, exemplifica Rosana. A farmacêutica destaca que é possível associar alguns ativos com esta ação numa cápsula, fazendo um composto fitoterápico de plantas como: Garra do diabo (Harpagophytum procumbens), Curcumina, Piperina e a própria Boswellia.
O médico Igor Brandão relata que muitos pacientes crônicos de chikungunya enfrentam sofrimento psíquico por conta das dores diárias e aponta que os florais são uma alternativa a ser considerada, além de acompanhamento psicológico. “O floral não trata a dor física, mas sim a emoção”, explica Rosana Amorim. Alguns dos florais recomendados são o Rescue - indicado para reequilibrar as energias e dar serenidade – e o Impatiens - para ajudar na aceitação do convívio com os sintomas por um longo prazo. Para auxiliar no humor deprimido recomenda-se o Mustard e Gorse e para lidar melhor com esse processo de transição a indicação é o floral Walnut.
Salvador vive um aumento de casos de chikungunya em 2020. Como consequência, é grande o número de pessoas que se queixam de dores articulares, que podem durar meses ou até anos. Além do tratamento com medicamentos, terapias alternativas são indicadas para quem convive com este tipo de desconforto por longos períodos, conforme explica o infectologista Igor Brandão.
A fase aguda da doença dura até 21 dias. Se os sintomas persistirem por um período maior que esse, considera-se que a doença se tornou crônica. “Nessa etapa, prescrevemos analgésicos simples e introduzimos o uso de corticoides. Caso não surjam o efeito desejado, podemos receitar medicações mais complexas como hidroxicloroquina e metrotrexato”, explica Igor Brandão. Esse tipo de terapia só deve ser usado sob orientação médica.
O infectologista destaca que os pacientes crônicos de chikungunya podem se beneficiar também das terapias adjuvantes, que não substituem os medicamentos comuns, mas contribuem para a melhora do quadro. “Muitas pessoas relatam que melhoram bastante com fisioterapia. A gente pode usar também bolsas de água fria, acupuntura, florais, yoga”, conta, destacando a intensidade das dores causadas pela doença. Ele relata que é importante manter o corpo em movimento. Mesmo com dificuldades, o paciente deve fazer caminhadas leves, pilates, etc.
Terapias alternativas
A farmacêutica Rosana Amorim, da Singular Pharma, explica que massagens com óleos essenciais ajudam no alívio dos incômodos da fase crônica da chikungunya. “O óleo de lavanda é excelente para o tratamento de dores musculares e reumáticas. Outras essências indicadas são o alecrim, bétula e capim-limão”, explica. Eles devem ser diluídos em outro óleo carreador, como o de semente de uva, na proporção de duas gotas de essência para 100 ml do solvente. Quando usado em difusores, esse recurso tem outra aplicação.
“Além do efeito do tratamento, alguns óleos como o de alecrim servem de repelente natural”. Essências como citronella, hortelã-pimenta, palma rosa e ylang-ylang também são indicadas para repelir mosquitos.
Na guerra contra as dores, substâncias naturais anti-inflamatórias podem ser usadas para complementar o tratamento médico. “A Boswellia serrata é um fitoterápico muito indicado para dores e processos inflamatórios como artrites e, por conseguinte, para o incômodo causado na fase crônica da chikungunya”, exemplifica Rosana. A farmacêutica destaca que é possível associar alguns ativos com esta ação numa cápsula, fazendo um composto fitoterápico de plantas como: Garra do diabo (Harpagophytum procumbens), Curcumina, Piperina e a própria Boswellia.
O médico Igor Brandão relata que muitos pacientes crônicos de chikungunya enfrentam sofrimento psíquico por conta das dores diárias e aponta que os florais são uma alternativa a ser considerada, além de acompanhamento psicológico. “O floral não trata a dor física, mas sim a emoção”, explica Rosana Amorim. Alguns dos florais recomendados são o Rescue - indicado para reequilibrar as energias e dar serenidade – e o Impatiens - para ajudar na aceitação do convívio com os sintomas por um longo prazo. Para auxiliar no humor deprimido recomenda-se o Mustard e Gorse e para lidar melhor com esse processo de transição a indicação é o floral Walnut.