Estamos em mais uma edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino e, como de costume, o período levanta alguns tópicos relevantes para serem discutidos em nossas rodas de conversa.
O futebol feminino carrega um simbolismo muito forte sobre o direito das mulheres, que, até há alguns anos, não podiam sequer jogar bola. Além disso, levanta a bandeira do empoderamento, da igualdade de gênero e da equidade.
Querendo ou não, essas discussões sempre estarão presentes em nossa rotina e é claro, dentro do nosso ambiente de trabalho. Um dos principais pontos é a disparidade salarial comparada ao futebol masculino e, ainda, os investimentos financeiros, de patrocínios e infraestrutura, por exemplo, que são bem inferiores ao do futebol masculino de forma geral.
O futebol feminino é mais um espelho para o mundo da luta pela igualdade de gênero, além de estar sendo, com toda a certeza, um grande marco nessa trajetória que já tem diversas conquistas, mas ainda falta bastante para chegarmos ao ponto crucial de equidade.
Enquanto organização e sociedade, todos temos o nosso papel para ajudar a melhorar este cenário. O que precisamos é: colocar os nossos times em campo!
Para cumprir esse papel social importantíssimo que todos nós temos, a Comunicativa, assim como fez na Copa do Mundo de Futebol Masculina, flexibilizou os horários do expediente para que os colaboradores ficassem livres nos horários dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino. O objetivo é reforçar o nosso compromisso e posicionamento quanto à importância de assumirmos nossos papéis que, através de pequenas ações, nos lembram que todos devemos ter direitos iguais.
As nossas meninas lutaram com muita garra, mas se despedem da competição. Porém, ainda assim, o legado que elas deixam vai muito além: mulheres, assim como os homens, merecem ser celebradas, aplaudidas e assistidas. Estamos unidos pela mesma força, sempre torcendo e vibrando pela vitória não somente dentro de campo, mas também na sociedade.