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Conheça alguns mitos e verdades sobre a terapia de reposição hormonal feminina
16h04

Conheça alguns mitos e verdades sobre a terapia de reposição hormonal feminina

Com debates que vão desde sintomas até qualidade de vida, famosas e anônimas põem fim aos preconceitos

Dentro do universo feminino, ainda existe tabu em torno de uma fase natural na vida de todas as mulheres: a menopausa. Apesar disso, cada vez mais anônimas e famosas como Angélica, Eliana, Xuxa, Flávia Alessandra, Fernanda Lima, Mônica Martelli, Ingrid Guimarães e Wladia Goes têm compartilhado experiências e informações sobre esse estágio do ciclo menstrual que continua cercado de preconceitos e concepções negativas relacionadas ao processo de envelhecimento.  
 
Embora sejam frequentes as discussões promovidas pelas celebridades dentro e fora das redes sociais, muitas mulheres se sentem pouco acolhidas e cientes das várias maneiras de lidar com a transição do momento reprodutivo para o não reprodutivo. Especialista em ginecologia e fundador da Academia da Menopausa e Saúde da Mulher (AMSM), Dr. Jorge Valente afirma que a propagação de conhecimento é essencial para que as inverdades, incertezas e os medos impeçam a melhora da saúde, bem como a qualidade de vida das que estão entrando no período ou já vivenciam.  
 
“Falar abertamente sobre o assunto ajuda a quebrar os mitos de que representa o final da vida, que os hormônios causam câncer, de que a mulher não consegue mais emagrecer ou fazer suas atividades diárias. Na realidade, com exceção da possibilidade de engravidar com seu próprio óvulo, uma vez que ocorre a falência ovariana, todo o resto é possível manter com auxílio de especialistas”, resume.  
 
Para se ter uma ideia dos impactos do desconhecimento, de acordo com pesquisa da empresa de saúde e higiene Essity, os brasileiros associam a menopausa a somente cinco sintomas. Tal dado comprova que a minoria sabe da existência de mais de 30 sinais ligados, a exemplo de coceira nas pernas e braços, secura nos olhos, formigamento nas mãos e pés, incontinência urinária e o chamado nevoeiro mental (alterações cognitivas).  
 
A farmacêutica e fundadora da Singular Pharma, Edza Brasil, reforça que a normalização do tema, deixando os tabus de lado, e o acesso facilitado a informações confiáveis confrontam a forma como esta fase é vista. “Embora seja o fim da parte reprodutiva, a menopausa não precisa ser temida, pois configura mais uma experiência de vida. O crescente diálogo, fora a quebra do preconceito, ainda possibilita a passar por essa fase com plenitude, confiança e potência”, diz a farmacêutica.  
 
Mobilização coletiva  
Cada mulher passa pelo período à sua forma, umas encaram sintomas mais leves e outras consequências que interferem diretamente no bem-estar. Por isso, segundo o ginecologista, é importante a abordagem de profissionais de referência. Ele ressalta que o acompanhamento especializado influencia a adoção de um estilo de vida que inclui alimentação adequada, prática regular de atividade física, bom sono e imunidade, além de suplementação de vitaminas, minerais e hormônios em casos necessários.  
 
De acordo com Edza Brasil, existem vários ativos farmacêuticos que integram essa estratégia complementar de reposição. “A depender da necessidade, pode ocorrer a indicação de ativos como magnésio, vitaminas B6, C e D3, magnésio, coenzima Q10 e colágeno tipo 2. Por ser uma demanda individual, o correto é sempre buscar orientação médica e nutricional”, enfatiza.  
 
Assim como o apoio daqueles que integram a área da saúde, Dr. Jorge Valente acredita que o posicionamento das celebridades contribui no combate aos efeitos sociais e emocionais dos estigmas associados. “Quando uma famosa fala com conhecimento de causa, tendo passado por profissionais que a orientaram, causa uma grande reverberação. Em consequência, há uma identificação, as mulheres se sentem inseridas e encorajadas a procurar ajuda”, opina.  
 
Desafios velados na carreira 
Espera-se que, até 2030, a população mundial feminina na menopausa e pós-menopausa chegue a 1,2 bilhão. Mesmo com essa estimativa, a ausência de informação tende a afetar não só o lado pessoal, mas também o desempenho na carreira. Conforme estudo da empresa americana Biote, 40% das entrevistadas relatam que os sintomas prejudicam a produtividade e uma em cada cinco consideram sair ou já deixaram seus empregos.  
 
No que diz respeito ao papel das empresas, o médico destaca a necessidade de iniciativas de aceitação e amparo. “A menopausa é uma degeneração neuro-hormonal que também provoca distúrbios do ponto de vista psicológico, como irritabilidade, ansiedade e depressão. Desse modo, as ações de acolhimento por parte dos colegas e gestores estimulam a busca por profissionais de saúde e acesso a meios de retomar a performance no ambiente de trabalho”, finaliza o Dr. Jorge Valente.  
 
 

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